O VENTO
Por mais que tente, o vento
Não consegue adormecer
Se não tiver nada para ler
Seja uma folha de tília,
De bambu ou buganvília.
É por isso que o vento
Arrasta folhas consigo
Até encontrar um abrigo
Onde possa adormecer.
- arrastou até a folha,
Onde eu estava a escrever!
Jorge Sousa Braga, Herbário, Lisboa Assírio e Alvim, 2002
O meu comentário vai em jeito de adivinha:
ResponderEliminar"Não tem pernas, mesmo assim não há maior andarilho; não tem braços e, onde mexe, deixa tudo num sarilho"
ou
"Sou frio, também sou quente, sou fraco, também sou forte.
Nunca posso estar parado, vejam lá a minha sorte!"
ou ainda
"Qual é a coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?"
Beijinhos para todos e bom trabalho.
Comentando todo este espectacular trabalho que se está a iniciar, e como estamos em época muito ventosa, atrevo-me e escrever-vos uma brincadeira a jeito de comentário:
ResponderEliminarEra uma vez um Cata-Vento
De bonita cor... amarelinho!
Que muito gostava de estudar
Os ventos do dia, cedinho.
Ventos de muitos destinos
E aposentando-se foi parar
A Cata-Vento próximo dum sino.
Um Beijinho para todos
Zé Ricardo