A Páscoa: Origem e Tradições
De acordo com as pesquisa que fizemos, principalmente no livro “O Livro da Páscoa” de Isabel Lamas, a origem da Páscoa diz respeito à celebração da saída do povo hebreu do Egipto. Também aprendemos que “A Páscoa é uma festa móvel determinada pelo calendário lunar. Celebra-se no Domingo mais próximo da primeira Lua Cheia do mês lunar que aparece depois do equinócio da Primavera. Esta data foi fixada por decisão do Concílio (assembleia de religiosos católicos para decidir questões importantes) de Niceia, em 325.”
Faz parte da tradição portuguesa os afilhados e afilhadas, na Páscoa, receberem da madrinha o chamado Folar. Folar é o nome do presente que as madrinhas oferecem e ao qual se juntava sempre um tradicional pacotinho de amêndoas e hoje se junta ovos ou coelhinhos de chocolate. Dependendo das idades de quem recebe, são oferecidos brinquedos, roupas, jogos, livros, música, dinheiro, viagens como Folar da Madrinha. Os afilhados antigamente, no dia de Ramos, deviam oferecer flores à madrinha. Ainda hoje algumas pessoas oferecem.
Em Portugal há outra tradição que se conservou ao longo dos tempos, e ainda se conserva em muitas terras de Portugal, que é a Visita Pascal, também chamada Compasso. Segundo a mesma autora, no Domingo de Páscoa, logo depois da missa, organiza-se o cortejo: o padre vestido com as vestes de sacerdote, transporta o crucifixo, seguido do sacristão, de opa encarnada (capa sem mangas usada nas procissões e em actos religiosos), com a caldeira de água benta e de homens da terra. Um rapazinho de sobrepeliz branca (veste que os padres usam sobre a batina) toca “um dlim, dlim” sonoro com a sineta.
As portas da rua das casas ficam entreabertas, aguardando a visita do compasso.
Aqueles que não desejam que o padre lhes entre em casa mantêm a porta fechada sem flores, sem enfeites de verdura por perto. É um código mudo de que se sabe bem o significado.
Na nossa pesquisa também aprendemos que a tradição dos ovos de Páscoa não é de agora. Segundo Isabel Lamas “…o ovo, como origem do Universo está presente em todas as mitologias. Contém o potencial para a vida e por isso é o símbolo da nova vida, esperança e imortalidade. Segundo esta autora, nos túmulos dos fenícios foram encontrados ovos de argila. Os ovos naturais que se ofereciam na Páscoa foram substituídos pelos de chocolate, certamente pelo desenvolvimento da indústria do chocolate por volta de 1829, mas há outras versões para a substituição. Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos adoptaram o hábito de oferecer ovos como lembrança da Ressurreição e no século XVIII, a Igreja adoptou-os como símbolo da Páscoa. Os egípcios distribuíam ovos no início da estação da Primavera. Há cerca de duzentos anos, os ovos de Páscoa eram de porcelana, pintados à mão.
Os Cristãos de todo o mundo celebram a Páscoa, mas os Cristãos Ortodoxos seguem o antigo calendário ortodoxo, o que significa que celebram a Páscoa mais tarde que os Cristãos ocidentais
A palavra “Aleluia” associada à Páscoa, é uma saudação litúrgica que significa “louvai Yahvé”(dai glória a Jeová, um dos nomes de Deus”).
Se quiserem saber mais coisas sobre a Páscoa podem consultar os livros:
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira – Volume XX. Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Limitada.De acordo com as pesquisa que fizemos, principalmente no livro “O Livro da Páscoa” de Isabel Lamas, a origem da Páscoa diz respeito à celebração da saída do povo hebreu do Egipto. Também aprendemos que “A Páscoa é uma festa móvel determinada pelo calendário lunar. Celebra-se no Domingo mais próximo da primeira Lua Cheia do mês lunar que aparece depois do equinócio da Primavera. Esta data foi fixada por decisão do Concílio (assembleia de religiosos católicos para decidir questões importantes) de Niceia, em 325.”
Faz parte da tradição portuguesa os afilhados e afilhadas, na Páscoa, receberem da madrinha o chamado Folar. Folar é o nome do presente que as madrinhas oferecem e ao qual se juntava sempre um tradicional pacotinho de amêndoas e hoje se junta ovos ou coelhinhos de chocolate. Dependendo das idades de quem recebe, são oferecidos brinquedos, roupas, jogos, livros, música, dinheiro, viagens como Folar da Madrinha. Os afilhados antigamente, no dia de Ramos, deviam oferecer flores à madrinha. Ainda hoje algumas pessoas oferecem.
Em Portugal há outra tradição que se conservou ao longo dos tempos, e ainda se conserva em muitas terras de Portugal, que é a Visita Pascal, também chamada Compasso. Segundo a mesma autora, no Domingo de Páscoa, logo depois da missa, organiza-se o cortejo: o padre vestido com as vestes de sacerdote, transporta o crucifixo, seguido do sacristão, de opa encarnada (capa sem mangas usada nas procissões e em actos religiosos), com a caldeira de água benta e de homens da terra. Um rapazinho de sobrepeliz branca (veste que os padres usam sobre a batina) toca “um dlim, dlim” sonoro com a sineta.
As portas da rua das casas ficam entreabertas, aguardando a visita do compasso.
Aqueles que não desejam que o padre lhes entre em casa mantêm a porta fechada sem flores, sem enfeites de verdura por perto. É um código mudo de que se sabe bem o significado.
Na nossa pesquisa também aprendemos que a tradição dos ovos de Páscoa não é de agora. Segundo Isabel Lamas “…o ovo, como origem do Universo está presente em todas as mitologias. Contém o potencial para a vida e por isso é o símbolo da nova vida, esperança e imortalidade. Segundo esta autora, nos túmulos dos fenícios foram encontrados ovos de argila. Os ovos naturais que se ofereciam na Páscoa foram substituídos pelos de chocolate, certamente pelo desenvolvimento da indústria do chocolate por volta de 1829, mas há outras versões para a substituição. Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos adoptaram o hábito de oferecer ovos como lembrança da Ressurreição e no século XVIII, a Igreja adoptou-os como símbolo da Páscoa. Os egípcios distribuíam ovos no início da estação da Primavera. Há cerca de duzentos anos, os ovos de Páscoa eram de porcelana, pintados à mão.
Os Cristãos de todo o mundo celebram a Páscoa, mas os Cristãos Ortodoxos seguem o antigo calendário ortodoxo, o que significa que celebram a Páscoa mais tarde que os Cristãos ocidentais
A palavra “Aleluia” associada à Páscoa, é uma saudação litúrgica que significa “louvai Yahvé”(dai glória a Jeová, um dos nomes de Deus”).
Se quiserem saber mais coisas sobre a Páscoa podem consultar os livros:
Meninos Iguais a Mim – CELEBRAÇÕES! Itália: Editora Civilização. Kindersley, B. & Kindersley, A. (1997).
O Livro da Páscoa - Lamas, I. (2000). Sintra: Impala.
E já agora:
Boas Férias e uma Páscoa muito docinha para todos!
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