terça-feira, 15 de junho de 2010

Imaginação à solta no 2º D

Na sala e na Biblioteca trabalhámos um conto da Sophia de Mello Breyner chamado “Árvore”.
Imaginamos que éramos nós que tínhamos que cortar uma árvore. O que faríamos com ela?

O António escreveu:

O que eu fazia com a árvore cortada

Eu chamava os meus amigos e fazia um carro de rolamentos. O carro era de madeira forte e dura.
Era o número um e a tinta era: vermelha, cor-de-laranja, verde, cinzenta e azul.
O volante era dourado, castanho e preto.
O carro de rolamentos era só para duas pessoas. Tinha ventoinha e asas para voar.
O carro corria tão rápido que quando dava curvas fazia pó. A cadeira dava muita sombra porque estava coberta de folhas.
Eu gostava da brisa das folhas quando estava sentado no carro!


A Maria Soledade

Eu faria com a árvore uma casa na árvore muito divertida, um escorrega feito de madeira, tabuleiros e ganchos.
Com a seiva da árvore fazia verniz, um colar e pulseiras feitas de folha de árvore, muitos álbuns com fotografias, um arco e uma flecha. Também fazia uma caixa de madeira para guardar as jóias feitas de folhas, um lápis para a escola, barcos para navegar no mar. Depois das aulas e depois de fazer os trabalhos de casa na casa da árvore, ia lanchar com os meus talheres de madeira. Enquanto a mobília chegava, ia às compras com a minha mãe e o meu pai, e claro, o meu irmãozinho. Mal chegava ia logo para a cama porque amanhã seria outro dia divertido.


O Diogo André

A árvore
Após a árvore ser cortada, eu imagino que fazia uma casa de madeira, mesas, tabuleiros, varandas, colheres e copos. A casa de madeira azul, verde, amarelo e laranja. Um dia construía um barco muito bonito: era azul, rosa e roxo. As pessoas gostavam muito do barco, só vermelho! E ainda estátuas de Reis e Rainhas, e obras de arte. Fazia uma “biva” e uma canção que era assim “A árvore era bela, o tronco era grosso. A nossa árvore era tão bonita, com folhas tão verdinhas como ervas do campo.” E assim, lembravam-se sempre da árvore mais bela que eu conheci…


João Henriques
A minha árvore
Eu fazia com a minha árvore pessoas para brincar à bola, fazia camisolas às cores, números, letras, cores e desenhos para pintar com canetas. Adorava a árvore, ela fazia tudo. Eu pedia à árvore para fazer quarenta carros da “Hot wheels”, todas as bandeiras dos países e proteger o planeta.
Num dia, eu trazia-a para a escola e todos adoraram a minha árvore e queriam brincar com ela. Eu dizia que sim. Então brincávamos, brincávamos, brincávamos tanto que até caíamos todos e depois, tocava e ficávamos lá dentro a trabalhar. A árvore estava a ensinar-me. Quando acabava a escola, a árvore ficava com frio. Era a neve. Chegávamos a casa, a minha mãe fazia uma fogueira, o meu pai montava a tenda em casa, eu ficava no sofá a ver televisão e a árvore, como andava e cabia no tecto, entrava em minha casa e encostava-se a mim. Era Natal. Dormíamos, acordávamos e havia muitos presentes.

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