sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Poemas sobre o Vento

O VENTO

Por mais que tente, o vento
Não consegue adormecer
Se não tiver nada para ler
Seja uma folha de tília,
De bambu ou buganvília.


É por isso que o vento
Arrasta folhas consigo
Até encontrar um abrigo
Onde possa adormecer.
- arrastou até a folha,
Onde eu estava a escrever!

Jorge Sousa Braga, Herbário, Lisboa Assírio e Alvim, 2002

2 comentários:

  1. O meu comentário vai em jeito de adivinha:

    "Não tem pernas, mesmo assim não há maior andarilho; não tem braços e, onde mexe, deixa tudo num sarilho"

    ou

    "Sou frio, também sou quente, sou fraco, também sou forte.
    Nunca posso estar parado, vejam lá a minha sorte!"

    ou ainda

    "Qual é a coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?"

    Beijinhos para todos e bom trabalho.

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  2. Comentando todo este espectacular trabalho que se está a iniciar, e como estamos em época muito ventosa, atrevo-me e escrever-vos uma brincadeira a jeito de comentário:

    Era uma vez um Cata-Vento
    De bonita cor... amarelinho!
    Que muito gostava de estudar
    Os ventos do dia, cedinho.
    Ventos de muitos destinos
    E aposentando-se foi parar
    A Cata-Vento próximo dum sino.

    Um Beijinho para todos
    Zé Ricardo

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